quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chair Dance

É uma pena eu ter abandonado esse blog por esse tempo todo... A verdade é que ultimemente eu tenho "traído"a escrita com a dança, por isso não tenho muitos textos novos para publicar. Mas hoje - estranho que de todos os dias, tenha sido este - me ocorreu que isso não significava que eu não podia compartilhar o que eu estava fazendo.

Estou dançando chair dance. Que é um tipo de dança sensual na cadeira. É lindo e eu estou completamente apaixonada. Comprei uma cadeira especialmente para poder dançar e vivo arrastando um espelho para a sala aqui de casa para poder criar coreografias.

Mas eu não desisti de escrever - afinal, é uma coisa que eu amo também. Mas está meio óbvio que eu não sei dividir muito bem o meu tempo, não é?

E fica a sugestão para quem ama dançar: experimentar um pouco se movimentar na cadeira. É uma dança deliciosa, as poses ficam maravilhosas e - acredite - vicia de um jeito inacreditável.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Beijo






Um beijo. É só o que precisa para você se deixar levar. Não importa a força dos olhares, a sensação da mão da pessoa pegando a sua e lhe puxando para longe da confusão; até aí você ainda pode resistir.

Mas é com o beijo que você se rende. E não importa qual tipo de beijo - aquele que lhe pega desprevenido, de surpresa, no meio de uma frase; aquele que vem devagarzinho, que você sabe que pode impedir, mas não o faz; aquele que vem depois de um silêncio mútuo que rapidamente se transforma em uma tensão sexual irresistível.

É sempre o beijo.

Ele vem antes e depois de tudo. Beijos delicados, gentis, apaixonados, molhados, brutos, com mordida, provocantes.

Sempre existe um beijo certo pra cada ocasião. Beijos de "oi", de "tchau". Beijos pra antes, durante e depois do sexo. Sim, são todos diferentes. São todos deliciosos, ao seu próprio jeito.

Existem, também, beijos para cada parte do corpo. O galanteio do beijo na mão; a meiguice do beijo no nariz; o arrepio do beijo no pescoço; o fogo do beijo na boca. Isso sem falar na paixão dos beijos nos lugares escondidos pelas roupas.

Só o Kama Sutra já cita 30 tipos de beijo. E você sabe que um beijo nunca vai ser igual ao outro. Por mais brega que pareça, eu poderia até compará-los com flocos de neve: mágicos e únicos.

Tem selinho, beijo de esquimó e o de borboleta - que é com os cílios. Tem até beijo técnico, onde você só finge que beija, atua. E tem o nosso favorito; beijo francês.

Ah, o beijo francês. Impossível colocar em palavras a verdadeira excitação que se sente ao experimentá-lo. Sempre digo que gosto dos meus beijos com lábios, língua e dentes. Sentir toda a urgência, o tesão, a paixão, o carinho, o amor. O especial é que o beijo francê aproxima as pessoas, consegue conectá-las. Delicioso. Sempre.

Existem beijos que deixam as pessoas completamente loucas. Como os que eu adoro, na orelha - com direito a mordidas e algumas palavras obscenas. Ou aqueles na nuca, com um roçar delicado de lábios. E aqueles apaixonados, na chuva. Mas os mais enlouquecedores são aqueles ao redor dos mamilos; mas sem realmente tocá-los. Ou então aqueles - perigosos - que descem pela barriga e vão acompanhando a linha da sua calça.

Já beijar os pés de uma pessoa mostra o quanto você está submisso a ela. E louco por ela também. Os beijos nas pontas dos dedos (mãos ou pés) são sedutores natos - passar o dedo da outra pessoa pelos seus lábios e depois colocá-lo dentro da boca devagar... Hmm.

O maior mistério para mim, quando eu era criança, era que gosto tinha um beijo. E existem mesmo beijos com gostos característicos, como hortelã. Afinal, tem também quam beija com bala, chiclete - tinha aquela cantada clássica: "Quer um chiclete? Vem pegar então..." e abria a boca mostrando-o com a língua.

Quanto a mim, não consigo dizer qual é o gosto de um beijo. Mas posso dizer que ele tem o poder de fazer com que eu esqueça de todo o resto; de tudo e de todos. Quando alguém me beija, nada mais importa. Só a excitação de sentir seus lábios nos meus.

Tudo o que todo mundo procura é alguém para dar todos os tipos de beijos. Afinal, como as próprias princesas de contos de fadas bem sabiam: beijar a pessoa certa é tudo o que a gente precisa pra viver feliz para sempre.

sábado, 18 de junho de 2011

Músicas para Striptease




Faz bastante tempo que eu estou procurando e procurando músicas perfeitas para se fazer um striptease. É uma coisa extremamente difícil porque a música que pode ser ideal para algumas pessoas é exatamente o oposto para outras.

Veja bem, eu acabei de fazer um curso de danças sensuais. Que não deixa de ser striptease. E foi fantástico, para dizer o mínimo, e me deixou super inspirada. Inspirada para descobrir que tipo de strip eu faria. No chão? Na cadeira? Encostada na parede? Na cama? Dançando pelo quarto? E a roupa? A lingerie? A música?

E eu descobri que só poderia descobrir a resposta de todas as minhas perguntas se descobrisse qual a música iria libertar minha stripper interior. Só por curiosidade - afinal, fiz o curso por curiosidade, realmente tinha ido lá sem segundas intenções - saí pesquisando que músicas me inspirariam a tirar a roupa e fazer uma dança sensual.

Finalmente aqui estão minhas dez músicas e o por quê. Espero que ajude quem estiver na mesma busca por músicas sexys que eu estive. Mesmo que seja para fazer um strip para você mesma, na frente do espelho, vale a pena.


# I Just Wanna Make Love to You - Etta James

Quando eu ouvi essa música pela primeira vez, eu quase que consegui me ver dançando. É sensual nos momentos certos, provocativa nos momentos certos e tem aquele estilo antigo irresistível.


#You Can Leave Your Hat On - Joe Cocker

Primeiro porque foi completamente feita para um striptease. A voz sexy, a batida gostosa, e essa letra que não deixa dúvidas do que você está pretendendo. Segundo, quem consegue esquecer a cena clássica do filme "Nove Semanas e Meia de Amor" onde a Kim Bassinger dança para o Mickey Rourke?


#Straight to Number One - Touch and Go

Poucas músicas são mais eróticas para mim do que essa. Como o segredo do striptease é você estar excitada, confiante e no clima, é bom escolher músicas que tenham um sentido sexual para você. Particularmente, eu gosto das músicas cuja letra seja excitante - e essa é simplesmente perfeita.


#Dirty Talk - David Guetta ft. Wynter Gordon

Falando em letras excitantes... Mas eu quase não selecionei Dirty Talk, porque eu prefiro que meu Striptease seja em uma música mais lenta. Só usaria essa em um dia que estivesse confiando muito nas minhas habilidades de dança, porque a minha impressão é que quando a música fica mais rápida, só rebolar não basta. Mas não deixa de ser sexy e, no fundo, eu me imagino dançando essa também.


#Lost Without You - Robin Thicke

Essa é pra fazer para alguém que você ama. Eu imagino que uma dança nessa música deve romântica, lenta e quase um sonho. Sim, eu criei toda uma fantasia ao redor dessa. Ela não costuma estar na lista de músicas sexys ou de strip, o que prova que qualquer música pode ser a música que desperta a vontade de dançar para a pessoa que você ama.


#Sexual Healing - Marving Gaye

Deliciosa de dançar, letra com aquele toque levemente picante. Precisa de mais?


#Breathe On Me - Britney Spears

Minha música preferida da Britney. Não é muito rápida nem é muito lenta, e ela praticamente geme em vez de cantar. Entre esses gemidos e suspiros existe uma letra provocante e super sensual que pode servir até de base para uma coreografia.


#So We Start - Brook Sapphire

Se a voz desse homem não te deixar no clima de tirar a roupa, não sei o que vai. Perfeita para uma dança lenta, mas que promete várias supresas.


#Love, Sex and Magic - Ciara ft. Justin Timberlake

Basta assistir o clipe para ver que a música tem potencial. Aliás, o clipe me hipnotiza - é uma das coisas mais sexys do mundo para mim. Então pode ser uma coisa pessoal, mas eu adoraria dançar no ritmo dessa música; ainda mais com um cara gato observando cada movimento.


#Let's Not Play the Game - Maxwell

Me disseram que a música não era muita coisa se a gente não podia ver o cantor; mas eu discordo. Acho que é uma música lenta e suave mas com uns impactos - perfeitos para movimentos drásticos. Óbvio, o cantor é um pecado de tão lindo, assim como o clipe, mas você também pode ficar linda dançando essa música.


É importante manter em mente que isso é muito pessoal; a música vai levar seus movimentos, então você precisar gostar e confiar nela. Por isso é bom pesquisar e conseguir se imaginar dançando ao som delas. Dance pra você mesma primeiro!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Transbordando




Eu sedento, e você aí. Transbordando. Sensual.

Deixa eu beber de você, em você, com você. Um drink, é só o que eu peço nessa noite fria. Um drink que desça queimando a garganta. Não, você é muito doce para isso. Sofisticada. Talvez peça um vinho, um espumante, ou até um Dry Martini - quem sabe. Ou talvez me provoque e diga que não bebe.

A sede não parou. E você continua. Transborda.

Subir a bordo de você, com você, era tudo o que eu queria nessa noite fria. Puxar-lhe pela mão e levá-la porta a fora. Onde seus suspiros seriam denunciados pela fumaça de ar quente que escapa de nossas bocas em noites frias como essa.

Sinto cada vez mais sede, e você transborda mais e mais.

Nadar nessa onda dos seus cabelos, da sua cintura, é só o que eu desejo nessa noite fria. Afundar em seus olhos, mergulhar em sua boca e provar só um pouquinho de você. Você tem tanto.

Quando um homem sedento encontra uma mulher assim como você - que transborda - ela se torna oásis, miragem e o deserto. Tudo de uma vez. É como se olhar para você me deixasse ainda mais ansioso por só um gole. Uma palavra, um gesto sedutor, um beijo. Aposto que quem prova de você não consegue se contentar com pouco.

Seus olhos, seus lábios, seus seios, seus quadris, suas coxas, seus cabelos, suas expressões, seus gestos...

Suas palavras... Transbordam.

E eu aqui. Sedento.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

E eu voltei de Nova York...!




Ainda me lembro da primeira vez que vi o filme "Sex and the City" - vi o filme antes de ver a série, então foi meio que o começo de tudo pra mim.

Carrie diz, bem no comecinho, que as pessoas vão para Nova York para encontrar os dois "Ls": Labels and Love. Não posso dizer que encontrei amor em Nova York (às vezes não precisamos ir tão longe assim para encontrá-lo), mas quanto às grifes... Ah, sim, essas eu encontrei.

Nunca me considerei alguém que dá muito valor para marcas, basta ser uma roupa/acessório bonito e está ótimo - e esse é justamente o motivo pelo qual estou começando meu texto falando disso, ainda não consigo acreditar. Mas é que eu consegui sentir minhas convicções fraquejarem pela primeira vez no minuto em que eu vi as botas até o joelho - Louboutin. Consegui ver elas sendo jogadas pela janela assim que eu paguei pela minha carteira Michael Kors.

Claro que Nova York é muuito mais que compras. Aliás, nem fui lá com o objetivo de fazer compras. Mas é que Nova York também é glamour. Vou dizer, não existe sensação igual a de andar nas ruas dessa cidade com suas melhores roupas e com aquele ar decidido de quem sabe o que quer.

Eu AMEI cada segundo da viagem. Me diverti como nunca. Adorei cada quadro que vi em museus, cada rua movimentada. Até o barulho da cidade me agradou; as sirenes, buzinas e conversas em todas as línguas.

Fui a três museus: o MoMA, obviamente, onde adorei ver obras do Van Gogh, de expressionistas alemães e do meu pintor preferido - Andy Warhol - entre milhões de obras incríveis. Fui também ao Whitney, que foi interessantíssimo e onde cada obra era motivo de muita reflexão.

E, finalmente, fui ao museu do sexo. Isso mesmo, um museu dedicado ao sexo. Foi uma experiência única; vídeos que mostravam o sexo em filmes no decorrer das décadas, exposições de fotos, sexo no mundo animal, esculturas, objetos de fetiche, sexo em histórias em quadrinho... Provavelmente ainda vou me aprofundar em algumas das coisa que vi lá, então não vamos mais estragar surpresas.

Também fui a dois musicais da Broadway, O Fantasma da Ópera (um sonho antigo) e Mamma Mia, que eu amo, amo, amo! Foram totalmente incríveis.

Não consigo imaginar como poderia ter me divertido mais nessa viagem, se bem que é Nova York, então tudo é possível. Pretendo voltar e sugiro para todo mundo que aproveite qualquer oportunidade de ir para esse lugar incrível. Nem que seja só para dar um volta no Central Park ou na Times Square. Ou fazer como eu e brincar um pouquinho de Sex and the City.

Resumindo, fui para lá cheia de expectativas e voltei ainda mais louca por Nova York.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NY

Amanhã eu vou realizar o meu sonho: visitar a cidade de Nova York.
Isso significa que eu vou ficar ainda mais tempo sem postar; o que é uma pena, porque eu estava justamente terminando alguns textos...
Mas eu compenso o tempo perdido quando eu voltar!
Não vou demorar muito porque tenho que acordar às três da manhã amanhã!!
Então boa viagem apra mim! :)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Irritada




Jéssica estava incomodada. Pra falar a verdade, estava irritada. Bem irritada. Culpa dele, pra variar.


- Hum, já está deitada? - era ele. Como se nunca tivesse feito nada que poderia desencadear tamanha irritação.


- Ué, estou, não está vendo não? - tentou se fazer de petulante, mas ele interpretou como uma implicância de brincadeira e riu.


Deitou-se ao lado dela e disse boa-noite enquanto desligava o abajur. Ela virou-se de lado na cama - de costas para ele - como resposta.


Ah, como ficou irritada quando sentiu o corpo dele vindo de encontro com o seu!


- Isso, de conchinha, que gostoso! - sussurrou ele em seu ouvido, feliz.
Tentou suave e discretamente afastar seu corpo o máximo possível - a discrição, para Jéssica, era de extrema importância; se ele não sabia qual era o problema, não era ela quem ia contar. Seu homem deveria ser capaz de entendê-la por completo. Entretanto, cada vez que ela conseguia descolar um pouquinho seus corpos, ele a puxava mais para perto e arruinava todo o seu trabalho.


Ela resolveu, então, mexer os ombros como se estivesse desconfortável. Ele, que ainda não tinha pegado no sono, virou e ficou de barriga para cima.


"Até que enfim" Jéssica pensou, com um sorriso meio triste, mas que acrescentava satisfação à sua mistura confusa de sentimentos irritados. Satisfação essa, que durou apenas uns segundos antes dele mais uma vez sussurrar no ouvido dela.


- Vem, deita aqui no meu peito.


Ele a puxou e Jéssica pousou a cabeça no peito dele, contrariada. Emburrada. Irritada.


Recusou-se a se aconchegar melhor nele. Não passou o braço por cima dele nem nada. Ficou lá, estática, a cabeça sobre o peito dele.


- Não é à toa que você está deconfortável - disse ele com uma voz sonolenta - vem cá!


Puxou o braço dela. Pra cima dele. Ele estava obrigando-a a se acomodar? Era isso? Ah, mas não ia fica assim, mesmo. Ela continuou com seu corpo rígido, duro. Não entrelaçou as pernas com as dele. Aliás, manteve suas pernas do outro lado da cama - o mais longe possível - o que olhando em retrospectiva, deixou seu corpo em uma posição meio estranha. Mas foi recompensada ao perceber um busca frustrada da parte dele.


Ouviu um ronco. Irritou-se ainda mais, se é que isso era possível. Então ele tinha desistido de tentar deixá-la confortável? Era isso? Esperou mais um pouco e desvencilhou-se dele. Passou a noite inteira semi-acordada, fugindo de seu toque.


Quando acordou pra valer, a irritação chegara a outro nível. Agora... Bom, agora ele notou. E ouviu. Muito.


- Mas meu amor, o que eu tinha feito pra te deixar tão irritada, em primeiro lugar?


- Viu?! Era justamente disso que eu estava falando! Eu não acredito que você nem sabe...


Ele interrompeu:



- Jéssica, você não lembra mais, não é?


Ela não precisou responder. O vermelho que surgiu em sua face disse a ele tudo o que ele precisava saber.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mil



O nome do meu blog é 100 Dramas, mas hoje não é um dia para o número cem, é um dia para o número mil;
Mil visualizações do meu blog! Uau. Para um blog "sexo, drogas e rock'n roll" sem as drogas e o rock'n roll, não é nada mal, hein?
Eu sei que mil é um dos primeiros degraus de uma longa escada, se você quer um blog de sucesso. E claro, todo mundo quer de ter um blog de sucesso, mas eu quero mais é escrever. Prazer maior do que escrever, só saber que tem gente lendo, afinal de contas.
Demorou, mas chegou o dia do milésimo visitante. E eu agradeço a ele e a todos.
Só o que é difícil é privá-los dos trocadilhos com a palavra "mil". Eu amo trocadilhos - percebe-se, pelo nome do meu blog.
Então, mil beijos! Vou continuar tentando manter minha criatividade e produção a mil!


terça-feira, 3 de maio de 2011

Barba por fazer




Adoro homens com barba por fazer. Não consigo evitar; simplesmente adoro.

Não existe nada como o suave arranhar da barba na pele sensível da nuca, na barriga, nas coxas. Porque por mais macia que possa ser, a barba por fazer sempre arranha daquele jeito gostoso que provoca arrepios.

A barba por fazer transforma qualquer garoto em homem. É a diferença entre um príncipe e um guerreiro - mesmo que a gente não vá jogar fora da nossa cama um príncipe bem gato (obviamente) ainda falta toda aquela masculinidade de quem esteve muito ocupado com seus feitos heróicos para ter tempo de fazer a barba. Sabe, do tipo: "Sinto muito querida, tinha que matar um dragão e salvar uma princesa, não deu tempo de fazer a barba" - nesse momento você já está mais preocupada se a princesa era bonita do que se a barba está feita. Já um rei, por outro lado, tem uma barba cheia; mas isso já é outra história.

A combinação perfeita, pra mim, é barba por fazer e um maxilar quadrado. Acho que não dá pra ter mais testosterona do que isso. É aquele homem que você sabe que vai te pegar de jeito, morder seu pescoço e fazer o que quiser com você. E sempre com aquele arranhar excitante da barba, que é pra lembrá-la constantemente com que tipo de cara você está lidando. Seja safado, carinhoso ou apaixonado, é um cara que vive o aqui e o agora.

Existe quem faz "desenhos" com a barba. Cavanhaques, costeletas, bigodes... Desenhos são mais arriscados porque você precisa ter estilo e charme pra ficar bem. Afinal, perde a conotação "sou um homem e homens têm outras preocupações na vida do que aparência". Não só o cara teve a preocupação, mas teve a preocupação de pensar em fazer alguma coisa diferente. Pode ficar beem sexy... ou não.

Ainda prefiro a tradicional barba por fazer. Pra roçar na minha pele, fazer cócegas em meus dedos quando acaricio seu rosto ou simplesmente para deixar meu homem mais bonito.

Quanto a quem diz que é desleixado, eu discordo. Bruto, quem sabe. Selvagem, talvez. Sexy, sempre.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Transição



Existem momentos da vida em que coisas tão ruins acontecem com você que é impossível acreditar; você acorda no meio da noite - de um sono que deveria ser como todos os outros - torcendo e se perguntando se tudo aquilo não foi apenas um pesadelo e você finalmente está acordando. E quando percebe que não foi só um sonho ruim, nada resta, só chorar.


No meio da noite, no escuro. Salgando o travesseiro com suas lágrimas. Até conseguir dormir de novo.


O bom da vida é que ela está sempre mudando. Existe quem acredite em destino e que tudo tem uma razão de ser. Eu acredito que tudo é experiência de vida. Se algo acabou, é porque teve um motivo, porque não ia dar certo se continuasse. Mesmo que continue, algum dia, o timing é importante. Pessoas também mudam.


Outra coisa boa sobre a vida é que é cheia de surpresas. Por exemplo, quem diria que algum dia eu estaria escrevendo um texto sentimental desse jeito? Justo eu, a senhorita emoções-rendem-bons-textos-cômicos. Mas acho que é porque escrevendo é que eu consigo dizer que acredito.


Acredito em amor tão forte que faça você perder o ar e as palavras e que mude inteiramente seu jeito de pensar e agir. Acredito que tudo vai ficar bem e que períodos de transição nos fazem mais fortes. Acredito que chorar e expressar o que estamos sentindo sempre ajuda.


Acredito que tudo valeu à pena, e que sempre - sempre - vou lembrar o quanto ele significou para mim. O primeiro homem que eu realmente amei.