quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O que são feromônios afinal?


Lembre-se, antes de começar a ler isso, que eu não sou nenhuma especialista (e sim só uma adolescente com muitos livros), e o que eu estou tentando fazer é um resumo para dar uma idéia geral do quê, afinal de contas, são os feromônios.

Praticamente todo mundo os associa apenas com sinais químicos emitidos pelo corpo que funcionam como estímulos sexuais. E em parte está correto, pois os feromônios podem provocar o desejo sexual, mas também podem ter várias outras funções. Por exemplo, os feromônios territoriais, presentes na urina do cachorro, servem para deixar claro para os outros indivíduos de sua espécie que aquele é o seu território.

Os feromônios se diferenciam dos hormônios, porque os hormônios são liberados internamente e exercem influência sobre o metabolismo do próprio indivíduo, enquanto os feromônios são liberados externamente e exercem influência na atividade dos indíviduos da mesma espécie. Ou seja, os hormônios influenciam você e os feromônios influenciam os outros.

Os mamíferos possuem um órgão cuja única função é detectar feromônios, chamado de órgão vomeronasal (OVN), que é basicamente constituído de dois caroços localizados na parte de trás do septo nasal, entre o nariz e a boca. É recente a descoberta deste órgãoem adultos humanos, e existe quem diga que não há evidências que nossos órgãos vomeronasais ainda estejam conectados aos nossos cérebros. Felizmente, existem cada vez mais provas que os humanos também conseguem processar feromônios da mesma maneira que processam outros cheiros.

Os feromônios podem ser liberados no ar ou estar presentes em fluidos corporais - saliva, suor, sangue, leite, fluidos vaginas, sêmen. Logo, você pode tanto inalar eles no ar, como através de um beijo, por exemplo. Eles são sutis, e ainda não se tem certeza de sua importância na vida sexual dos humanos, que é mais complexa que a dos outros animais. Mas eles podem, sim, ter o poder de deixar a pessoa mais feliz, animada, excitada e concentrada.

Mas, citando a autora Jena Pincott, "sinais químicos podem influenciar nossa vida amorosa, mas também é assim com um número infinito de outras coisas que nos puxam para esta ou aquela direção. A complexidade é uma coisa boa. É tudo que separa nossas vidas sexuais de mera respiração e fornicação".