sexta-feira, 27 de maio de 2011

NY

Amanhã eu vou realizar o meu sonho: visitar a cidade de Nova York.
Isso significa que eu vou ficar ainda mais tempo sem postar; o que é uma pena, porque eu estava justamente terminando alguns textos...
Mas eu compenso o tempo perdido quando eu voltar!
Não vou demorar muito porque tenho que acordar às três da manhã amanhã!!
Então boa viagem apra mim! :)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Irritada




Jéssica estava incomodada. Pra falar a verdade, estava irritada. Bem irritada. Culpa dele, pra variar.


- Hum, já está deitada? - era ele. Como se nunca tivesse feito nada que poderia desencadear tamanha irritação.


- Ué, estou, não está vendo não? - tentou se fazer de petulante, mas ele interpretou como uma implicância de brincadeira e riu.


Deitou-se ao lado dela e disse boa-noite enquanto desligava o abajur. Ela virou-se de lado na cama - de costas para ele - como resposta.


Ah, como ficou irritada quando sentiu o corpo dele vindo de encontro com o seu!


- Isso, de conchinha, que gostoso! - sussurrou ele em seu ouvido, feliz.
Tentou suave e discretamente afastar seu corpo o máximo possível - a discrição, para Jéssica, era de extrema importância; se ele não sabia qual era o problema, não era ela quem ia contar. Seu homem deveria ser capaz de entendê-la por completo. Entretanto, cada vez que ela conseguia descolar um pouquinho seus corpos, ele a puxava mais para perto e arruinava todo o seu trabalho.


Ela resolveu, então, mexer os ombros como se estivesse desconfortável. Ele, que ainda não tinha pegado no sono, virou e ficou de barriga para cima.


"Até que enfim" Jéssica pensou, com um sorriso meio triste, mas que acrescentava satisfação à sua mistura confusa de sentimentos irritados. Satisfação essa, que durou apenas uns segundos antes dele mais uma vez sussurrar no ouvido dela.


- Vem, deita aqui no meu peito.


Ele a puxou e Jéssica pousou a cabeça no peito dele, contrariada. Emburrada. Irritada.


Recusou-se a se aconchegar melhor nele. Não passou o braço por cima dele nem nada. Ficou lá, estática, a cabeça sobre o peito dele.


- Não é à toa que você está deconfortável - disse ele com uma voz sonolenta - vem cá!


Puxou o braço dela. Pra cima dele. Ele estava obrigando-a a se acomodar? Era isso? Ah, mas não ia fica assim, mesmo. Ela continuou com seu corpo rígido, duro. Não entrelaçou as pernas com as dele. Aliás, manteve suas pernas do outro lado da cama - o mais longe possível - o que olhando em retrospectiva, deixou seu corpo em uma posição meio estranha. Mas foi recompensada ao perceber um busca frustrada da parte dele.


Ouviu um ronco. Irritou-se ainda mais, se é que isso era possível. Então ele tinha desistido de tentar deixá-la confortável? Era isso? Esperou mais um pouco e desvencilhou-se dele. Passou a noite inteira semi-acordada, fugindo de seu toque.


Quando acordou pra valer, a irritação chegara a outro nível. Agora... Bom, agora ele notou. E ouviu. Muito.


- Mas meu amor, o que eu tinha feito pra te deixar tão irritada, em primeiro lugar?


- Viu?! Era justamente disso que eu estava falando! Eu não acredito que você nem sabe...


Ele interrompeu:



- Jéssica, você não lembra mais, não é?


Ela não precisou responder. O vermelho que surgiu em sua face disse a ele tudo o que ele precisava saber.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mil



O nome do meu blog é 100 Dramas, mas hoje não é um dia para o número cem, é um dia para o número mil;
Mil visualizações do meu blog! Uau. Para um blog "sexo, drogas e rock'n roll" sem as drogas e o rock'n roll, não é nada mal, hein?
Eu sei que mil é um dos primeiros degraus de uma longa escada, se você quer um blog de sucesso. E claro, todo mundo quer de ter um blog de sucesso, mas eu quero mais é escrever. Prazer maior do que escrever, só saber que tem gente lendo, afinal de contas.
Demorou, mas chegou o dia do milésimo visitante. E eu agradeço a ele e a todos.
Só o que é difícil é privá-los dos trocadilhos com a palavra "mil". Eu amo trocadilhos - percebe-se, pelo nome do meu blog.
Então, mil beijos! Vou continuar tentando manter minha criatividade e produção a mil!


terça-feira, 3 de maio de 2011

Barba por fazer




Adoro homens com barba por fazer. Não consigo evitar; simplesmente adoro.

Não existe nada como o suave arranhar da barba na pele sensível da nuca, na barriga, nas coxas. Porque por mais macia que possa ser, a barba por fazer sempre arranha daquele jeito gostoso que provoca arrepios.

A barba por fazer transforma qualquer garoto em homem. É a diferença entre um príncipe e um guerreiro - mesmo que a gente não vá jogar fora da nossa cama um príncipe bem gato (obviamente) ainda falta toda aquela masculinidade de quem esteve muito ocupado com seus feitos heróicos para ter tempo de fazer a barba. Sabe, do tipo: "Sinto muito querida, tinha que matar um dragão e salvar uma princesa, não deu tempo de fazer a barba" - nesse momento você já está mais preocupada se a princesa era bonita do que se a barba está feita. Já um rei, por outro lado, tem uma barba cheia; mas isso já é outra história.

A combinação perfeita, pra mim, é barba por fazer e um maxilar quadrado. Acho que não dá pra ter mais testosterona do que isso. É aquele homem que você sabe que vai te pegar de jeito, morder seu pescoço e fazer o que quiser com você. E sempre com aquele arranhar excitante da barba, que é pra lembrá-la constantemente com que tipo de cara você está lidando. Seja safado, carinhoso ou apaixonado, é um cara que vive o aqui e o agora.

Existe quem faz "desenhos" com a barba. Cavanhaques, costeletas, bigodes... Desenhos são mais arriscados porque você precisa ter estilo e charme pra ficar bem. Afinal, perde a conotação "sou um homem e homens têm outras preocupações na vida do que aparência". Não só o cara teve a preocupação, mas teve a preocupação de pensar em fazer alguma coisa diferente. Pode ficar beem sexy... ou não.

Ainda prefiro a tradicional barba por fazer. Pra roçar na minha pele, fazer cócegas em meus dedos quando acaricio seu rosto ou simplesmente para deixar meu homem mais bonito.

Quanto a quem diz que é desleixado, eu discordo. Bruto, quem sabe. Selvagem, talvez. Sexy, sempre.