terça-feira, 3 de maio de 2011

Barba por fazer




Adoro homens com barba por fazer. Não consigo evitar; simplesmente adoro.

Não existe nada como o suave arranhar da barba na pele sensível da nuca, na barriga, nas coxas. Porque por mais macia que possa ser, a barba por fazer sempre arranha daquele jeito gostoso que provoca arrepios.

A barba por fazer transforma qualquer garoto em homem. É a diferença entre um príncipe e um guerreiro - mesmo que a gente não vá jogar fora da nossa cama um príncipe bem gato (obviamente) ainda falta toda aquela masculinidade de quem esteve muito ocupado com seus feitos heróicos para ter tempo de fazer a barba. Sabe, do tipo: "Sinto muito querida, tinha que matar um dragão e salvar uma princesa, não deu tempo de fazer a barba" - nesse momento você já está mais preocupada se a princesa era bonita do que se a barba está feita. Já um rei, por outro lado, tem uma barba cheia; mas isso já é outra história.

A combinação perfeita, pra mim, é barba por fazer e um maxilar quadrado. Acho que não dá pra ter mais testosterona do que isso. É aquele homem que você sabe que vai te pegar de jeito, morder seu pescoço e fazer o que quiser com você. E sempre com aquele arranhar excitante da barba, que é pra lembrá-la constantemente com que tipo de cara você está lidando. Seja safado, carinhoso ou apaixonado, é um cara que vive o aqui e o agora.

Existe quem faz "desenhos" com a barba. Cavanhaques, costeletas, bigodes... Desenhos são mais arriscados porque você precisa ter estilo e charme pra ficar bem. Afinal, perde a conotação "sou um homem e homens têm outras preocupações na vida do que aparência". Não só o cara teve a preocupação, mas teve a preocupação de pensar em fazer alguma coisa diferente. Pode ficar beem sexy... ou não.

Ainda prefiro a tradicional barba por fazer. Pra roçar na minha pele, fazer cócegas em meus dedos quando acaricio seu rosto ou simplesmente para deixar meu homem mais bonito.

Quanto a quem diz que é desleixado, eu discordo. Bruto, quem sabe. Selvagem, talvez. Sexy, sempre.

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